sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

     
um rio brilha porque beija a pedra e dorme no mar



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quinta-feira, 4 de julho de 2013

águas de maya

meu amigo, o mundo
é azul da cor do caos
e toda água
é a coincidência do mar
no rio
deve ser amor




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domingo, 16 de junho de 2013

luna en escorpio

el extranjero descalzo
galopa más que habla,
sus dudas exageran hasta
la noche

puede ser que la fe
lo ayude a mover la casa
de lugar
pero el camino no es
la orilla
de espaldas al sol
así escucha la primavera

se desparrama en la sombra
cuando estira la demencia
de volverse al olvido
acordarse es parte del entorno

cree en imágenes
que imagina
sin tenerlas
como un hilo del agua

su tiempo no sirve
para medir los tentáculos
exhaustivos de la repetición
pues revela un salto
por galope


domingo, 5 de maio de 2013

por favor, menos texto e mais palavra.

os códigos se misturam entre si e nada parece mundano. o som é absorvido e o corpo reage, só que deseja uma revivência transgressora. a água vira vapor dentro de uma bolsa e escapa por pequenos buracos esparsados, que apenas desobstruem. o som oferece reconhecer em si mesmo a resposta, na matéria bruta. ecoa no escuro alto da serra, mas a resposta se mantém perguntando. a síndrome da perfeição pede precisão na emissão sonora e saluda, ao mesmo tempo que o ritmo cotidiano segue espontaneo, até se desmentir. ruídos longos e largos pelos poros lunáticos. futuro que se afasta ao chegar perto. toda palavra será castigada sem lugar para estar. sem avisar, a música sai e de súbito relembra que não existe quando; flui no grau certo para existir. o mito da dose exata, das vozes ajustadas pelo silêncio oriental, onde haikai. atravessa o que é e encaixa. o mundo a incorpora e tarda em modificar-se, de acordo com o relógio. a resposta exerce uma posição de pergunta em tictac de movimento cântico, mantendo um desconhecido sentido de rumores. 
 
é como a música dissimula a expressão do tempo pela palavra.