terça-feira, 19 de junho de 2012

brincar is no play

progride o processo que não está em jogo. o sangue escapa nessas valas de experiência na redundância dos gestos. circula no que o cotidiano consiste em acontecer. recortamos a gravura do momento e não podemos prever pralém da crença. o desconhecer se desmerece e o embate de não ser só resiste por querer. desmemorie-se do oriente e note se nada é meta, se meio descarrega ou se tudo ajeita. é preciso muita evolução pra conseguir se perceber fora de si sem querer se meter a ser. conectar-se ao devir sem a ilusão de compromete-lo ao peito do mais forte. há paixões que desencadeiam o fluxo desenfreado da pulsão, onde força não se basta em gente sem coisa. reflita como os bichos dominam os espaços e transitemos em comum. loucura faz parte do eixo.

existe sujeito naquilo enquanto diferença, amor no rompimento, e poesia quando descompassa. o capricho brota do galope desvairado da disputa, a conversa traiçoeira de mimetismos, invadida por entrelinhas, que se abarca com sutilezas. e adivinha, vence quem a conduz com destreza a ponto de se convencer do próprio disparate. e adivinha, perde quem se esforça demais para tal. a luta funciona como alegoria, distraindo a atenção dos mais fracos. e numa democracia a maioria é sempre mais a fraca, pois a minoria representa a resistência que é jamais o sim ou o não, mas o porém (aqui o ponto crucial do progresso). não se domina poder por puro valor, pois os interesses chovem incêndios em cima das trocas.

o céu engana todo de azul, a ideia emburrece o mito da aldeia, dominações idiossincráticas pifam o império da alienação e o que nos reverbera de alguma maneira já aconteceu.


:::




DOMINAÇÃO

antes era luta
hoje ainda é
jogo


-----------------------------------------

PATATI PATATÁ

estalou a maquete:
existe diferente
e mesmo diferente
resiste ou remete.


patatipatatá patatipatatá...


:::

Um comentário: